But i try..

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sábado, 8 de março de 2014

Folha 8.

Inércia. Subrmerso.
Paraliso-me por instantes, tudo a minha volta corre. eu petrifico.

Não sei ao certo que nome dar a isto.
_Alguém de meu planeta saberia me dizer? Não, não é doença; não me sinto enfermo.
me sinto essência. É dom?
Teletransporto-me em frações de segundos para meu planeta. Meu planeta é feito de água.
tem nele um espelho que reflete isto aqui; _ que não posso nem chamar de planeta mas talvez de escombros. de construção; ou destruição? que os chamam de Terra.

Neste meu teletransporte, meu espírito dissolve-se daqui, meu corpo; carcaça congela.
No meu espírito, me é dado outros olhos, um olho.

Este olho vê o que não pode ser visto, vê ou sente?
vai ver ele enxerga essências. Tem cor, é belo. mas também sabe ver o horror.
Quando falo em horror não me refiro a feiura. porque o belo também sabe ser feio.
 _ e vice-versa.

Apago-me de minha matéria humana meus olhos carnais ainda abertos, continuam inercios.
3
2
1.. - Você está bem? Não falou nada.
     - Estou sim.
Já falei muito, você quem não ouviu.

*porque o que te digo, não é o que te digo, e sim outra coisa.





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