But i try..

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segunda-feira, 10 de março de 2014

Folha 9.

Vou lhe contar certa experiência que tive uma vez. não; eu não quero me acostumar a isso. Não posso costumar-me a lhe contar tais coisas que são de meu outro plano. É segredo, é vasto.
_ pra saber o que se passa aqui, é mais do que um simples ler de minutos.

Coloco uma musica com intuito de passar o tempo; o que nunca me é verdade, ir na janela fumar um cigarro ter minutos de mim para mim mesmo, olhar para estrelas, conversar com elas.. lembro-me que a alguns anos atras eu havia feito amizade com uma estrela. olhei para ela e nos piscamos! _disse meu nome e ela disse que eu seria dela.
vivia na constelação de minha janela.. contei-lhe coisas bobas e ela me ouvia, as vezes me dizia o que fazer. era amizade. comunicação de janelas. mas isso prometo lhe contar outra hora.

No entanto na sala, naquela madrugada vazia estava eu; acompanhado de minha solidão.
já se entoava uma bela musica, que entrara pelos meus ouvidos circulava pelo meu corpo e me puxava para dançar. ainda com o cigarro na mão _dei-lhe a outra e fui com ela, a dança havia me tirado para dançar.
 
Tornei-me criança, fecho meus olhos e transfiguro-me para outro plano. É belo, sinto-coisa.
sinto tudo ao meu redor e o que está longe. Que poder é esse? Canto e danço com meus olhos ainda fechados que agora estavam em lágrimas. havia tomado conta de mim. era arrepio. calafrio-quente.
Lagrimas salgadas, já podia sentir o gosto.
Penso que sal vem do sentimento, assim como o doce. doce a gente faz, sal é mar; mar de sentimentos. Olho pra mim, fora mim que já estou encharcado de meu mergulho. Me sinto alegre! Me sinto vivo!
_Lágrimas de uma nostalgia boa que não vivi.
Choro, mas choro sorrindo. Danço!

Giro e vou pra longe de mim, estarei eu indo ao meu encontro?
deixo-me seguindo as correntezas de meu próprio mar.   


Pego minha solidão e danço. Pego meu carinho e vou pro ninho.



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